Sonhei que viajava por
uma longa estrada cercada de bosques, e cheguei a um povoado onde as pessoas
eram feitas de barro, do barro vermelho massapé. Vi duas pessoas, um casal, que
talvez fossem duas estátuas, também, e me falavam algo que eu não conseguia ouvir.
Na mesma noite, saí de
uma rodoviária e viajei de ônibus até chegar a uma vila. As casas da vila, de
um lado e do outro da estrada, tinham os fundos voltados para um rio, ou era
mar. Entre as casas e as águas, os moradores faziam os túmulos de seus parentes,
cobertos de azulejos e flores.
Noutro dia, eu tinha uma
casa na praia, e algumas visitas. Eu pedia silêncio aos vizinhos, e salvava
pessoas afogadas num influxo de mar, entre uma duna e a entrada da casa.
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