Para encontrar respostas, procure-as na natureza, nas dobras da natureza, em seus socavões,
explosões, erupções, choques, erosões, corrosões, desmoronamentos, mortes,
fecundações e nascimentos. Nas ondas e órbitas. E na vida, que germina em todos
os lugares, nos cantos mais escuros. Depois, perscrute o mistério, o impossível e o inexplicável,
que abundam nas leis mais rígidas e em todas as camadas do tempo. Por
último, persiga a intuição, as deduções, os devaneios e as coincidências de
interpretação que jazem nas artes, nas religiões e nos instintos dos que vivem.
Como eles traduzem a experiência? O que há de comum em todas as vozes do mundo? Há verdades tão antigas que o silêncio, sendo cego, pode vê-las quando sonha.
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